Guerra Civil Angolana

Finalmente, após muita luta, no dia 10 de novembro de 1975 Leonel Cardoso, Auto Comissário e Governador Geral de Angola, em nome do Governo Português, declara a independência de Angola. O povo estava livre do domínio português!

"E assim Portugal entrega Angola aos angolanos, depois de quase 500 anos de presença, durante os quais se foram cimentando amizades e caldeando culturas, com ingredientes que nada poderá destruir. Os homens desaparecem, mas a obra fica. Portugal parte sem sentimentos de culpa e sem ter de que se envergonhar. Deixa um país que está na vanguarda dos estados africanos, deixa um país de que se orgulha e de que todos os angolanos podem orgulhar-se".

                                                                                                   Leonel Cardoso

Porém, o que não se esperava era que o país entrasse numa Guerra Civil que, embora tenha acabado em 2002, até hoje assombra os angolanos. Mas quais foram os motivos para o país entrar numa guerra?

O controle de Angola estava nas mãos de três grupos nacionalistas: MPLA, UNITA e FNLA. Após a independência, FNLA e UNITA foram excluídos do sistema político. Revoltados, se uniram contra a MPLA, dando inicio a Guerra. O FNLA não teve uma participação ativa na guerra. O país todo foi envolvido, causando milhares de mortes. Milhares de pessoas tiveram que se deslocar dentro do país. Outra consequência foi a devastação da infraestrutura do país, assim como a administração pública, a economia e a religião. Houve uma interferência estrangeira muito grande, pelo fato do mundo estar vivendo na Guerra Fria. Estados Unidos e União Soviética eram os que mais interferiam na Guerra, enviando ajuda militar aos seus aliados, sendo uma característica importante do conflito.  

Oficiais da FNLA

Jornais da época noticiam o terror da guerra

Depois de 27 anos, chega ao fim a Guerra Civil com a morte de um do líder da UNITA, Jonas Savimbi. Um acordo de paz foi assinado pelos líderes da UNITA e da MPLA.

Com o fim da Guerra, Angola viveu dias prósperos, especialmente em sua economia que cresceu 20% nos anos de 2005 e 2007, graças ao petróleo. Mas, apesar de ter acabado, as lembranças da Guerra assombram os angolanos até hoje e reflete indiretamente na cultura do país.

Turma 2104

Fontes:

• http://www.dw.de/cronologia-1974-2002-das-independ%C3%AAncias-ao-fim-da-guerra-em-mo%C3%A7ambique-e-angola/a-17280940
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Angolana
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_de_Angola